quarta-feira, 12 de junho de 2019

Vanda Salles: Epopeia Estetico - Literária * Antonio Cabral Filho - Rj

Vanda Salles: Epopeia Estético - Literária

Nesta obra, 

Cantigas Para a Mulher do Século XXI
Vanda Lúcia da Costa Salles,

resume seus 30 anos de poesia, lançado em 2013. Agora, imaginem daí por diante... A Autora cada dia mais madura, mais experiente na incisão da palavra, mais segura da precisão dos movimentos do verso...confirma, citando Santo Agostinho: A medida do amor é amar sem medida. E se embrenha nos jogos do olhar...


"UMA MIRADA


Na leveza destes traços

a mão escorre tão lenta
e afronta
o instante passageiro

A mulher que te olha

com firmeza
é a mesma
cujo desejo não abre mão

Em pinceladas brejeiras,

esse espelho,
apenas espelha
o que a certeza introduziu na palha do teu chapéu

Uma mirada certeira

sem flecha e sem arco, aqui com os meus botões: beleza,
somente a energia intacta
na profundidade guerreira da instigante emoção."
Mas Vanda Salles é profícua em seu manancial imensurável, seja no verso, na prosa, nas artes plásticas e no ensaio. Podemos localizá-la em seus blogs e nos abastecermos em sua estética.
ou aqui
e aqui também
mas pode ser aqui 
e ainda aqui
E uma opinião importante sobre nossa poeta é a de Amélia Dalomba - Angola - que diz no 

"PREFÁCIO

VANDA SALLES,

desencadeia de forma sistemática valores literários produtivamente enriquecedores, nas suas publicações, quer nas redes sociais, como nas suas mais diversas obras.

Em "Cantigas para a Mulher do Século XXI - 30 anos de poesia" expressa um imaginário repleto de sensibilidade, onde as preocupações com o Meio, a Natureza, o Amor, a Paz, as Crenças, a Divindade de cada um, a Mulher e a sua luta cotidiana pela afirmação do gênero como um grito; um grito, contra os atavismos das sociedades modernas, que insistem em alimentar ainda, as feras dos instintos, num prazer mórbido de dominar, impondo padrões estanques de conduta social, cultural e até política e humana, aos "menos abonados" pela sorte. Nesta obra, a poetisa, induz com a sua poesia "tal ondas encrespando-se nos rochedos", um novo olhar sobre o outro e a natureza, para uma profunda mudança interior, a partir de nós.
A melodia de sua pena, na pauta publicada nesta obra, apela, a que sintamos a poesia, eduquemos os sentidos, para as expressões humanas mais singelas, como alimento das nossas almas, tão famintas de partilha, de beleza, de reflexão e até de música, conforme sua "Misteriosa Sinfonia."

As árvores, animais, flores e frutos têm vozes próprias; os homens, desde as canções nativas às mais eruditas, revelam as suas identidades, deixam suas almas a descoberto, então porque não respeitar a diversidade da existência e perceber, pela poesia das palavras claras, a necessidade dos despertamento ao mais elevado, identificado por Vanda Salles:

"No dia em que o Deus Maior resolveu amar" e todas as estrelas, os elementos da natureza de luz raiadas somando-se às janelas dos sentidos, denuncia:
"Amor eu só senti e como essas folhas ao vento sigo"
Viva Gonçalves Dias!
Bem-haja A POESIA!!
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domingo, 25 de novembro de 2018

Narcisa Amália * Antonio Cabral Filho - Rj

Narcisa Amália
Informe Biográfico
http://ambientecult.blogspot.com/2010/04/parabens-narcisa-amalia-ilustre.html
Mais Narcisa Amália
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/rio_de_janeiro/narcisa_amalia.html 
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https://pt.calameo.com/read/001893073fb520a1cfa57 
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https://pt.calameo.com/read/001893073a2bed39b064f
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quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Rogério Salgado / Poeta * Antonio Cabral Filho - RJ

Rogério Salgado
Informe Biobibliográfico

Nasceu em Campos dos Goytacazes (RJ). Passou sua infância e parte da adolescência vendo com frequência sua mãe, a pianista Glória Salgado, tocar piano. Aos sete anos seu pai veio a falecer, deixando-lhe de herança uma grande biblioteca. 
Em 1974 participou do Teatro Escola de Cultura Dramática, onde descobriu a arte.
Em 1975 escreveu seu primeiro poema.
Participou de muitos festivais de música em sua terra natal.
Em 1979 criou com os poetas Fernando Leite Fernandes, Guilherme Fernandes e Anthony Garotinho o Grupo Abertura de Artes e Estudos, escrevendo a peça teatral ‘Retorno a 200 metros’, em parceria com eles.
Em 1980, com a morte de sua mãe, mudou-se para Belo Horizonte (MG).
Em 1983 criou com, Ecivaldo John e Virgínia Reis, a revista ‘Arte Quintal’, um dos mais importantes veículos culturais da época.
Em 1993 criou o projeto In/Sacando a Poesia, que consistia em colocar poemas dentro de saquinhos de embalar pães nas padarias, recebendo pelo projeto o ‘Prêmio Capital Nacional-Categoria Poesia’, em Aracaju (SE), em 1998.
Em 1994 teve um conto de sua autoria adaptado para o extinto programa ‘Você Decide’, da Rede Globo de Televisão.
Em 2000 foi editor e orientador de pesquisa do livro ‘Uai Poético - Pesquisando as Raízes e Veias Poéticas’ de Virgilene Araújo, que consiste em uma reunião de poetas atuantes na capital mineira. Neste mesmo ano, criou, com Wal Souza e outros poetas, o ‘Sarau da Lagoa do Nado’, dando inicio a efervescência poética que iria crescer nos próximos anos na capital mineira.
É idealizador e realizador, juntamente com Virgilene Araújo, do Belô Poético-Encontro Nacional de Poesia de Belo Horizonte e Poesia na Praça Sete, este realizado com os benefícios da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de BH, já em sua 3ª edição.
Figura em muitas antologias, entre elas: A Poesia Mineira no Século XX (Imago Editora-1999), organizado por Assis Brasil.
Tem publicado mais de 20 livros.
Em 2008 Virgilene Araújo publicou o livro ‘Trilhas’, uma seleção de 70% de toda a obra poética de Rogério Salgado.

Obra:

Testículos – 4ª edição – 1991
Afinidades (em parceria Tânia Gabrielle e Jorge Luiz José) – poemas – 1989
Meu romance com Greta Garbo – 1993
Ainda menino – 2002
Um quarto de ofício – poesia (25 anos de literatura) – 2000
A caminho de Liverpool – (contos – 25 anos de literatura) – 2000
Tontinho – conto – (20 anos de publicação) – 2002
O pagode da 17 – romance (25 anos de literatura) – 2000
A brisa da manhã – poema – 
Treze canções  de amor e amor para montanha que vejo – 1997
Silvinho Rezende – cordel – 1998
Poemias & dezesseis poemais  (livro de bolso e de bolsa) – 1999
As vogais não são iguais – 2003
O canto dos bichos – 2003
Três contos reais – 1996
Uma canção de amor para Luiza & um poema de saudade para Isabella – 1977
Brincando de representar (+ Virgilene Araújo) - 
Uai poético (org. Virsilene Araújo) 
Menor, esse abandonado – 13ª edição – cordel – 1998
In – sacando a poesia (+ outros) – 1993
Re-In- sacando a poesia (+ outros) – 1998
Quermesses (e outros poemas profanos) – 2005
In-sacando a poesia – 3 anos de poesia – 2005
Tipo exportação (+ Virgilene Araújo) – 2004
Exalando cheiro de lua nova – 2006
Trilhas – 2007
Aeroplano 3 – poesia e arte 
Meu íntimo ( 1º livro publicado) – 1984
Poesia na praça sete (1ª e 2ª ed.) – 2009
Poemas – 35 anos de poesia – 2010 
















Blog do Poeta Rogerio Salgado
http://poetarogeriosalgado.blogspot.com/ 
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sábado, 14 de outubro de 2017

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Coleção Terra e Céu: Trovas * Antonio Cabral Filho - RJ

Coleção Terra e Céu:
Trovas de Jessé Nascimento e P. de Petrus
Recebo pelas mãos do dileto amigo e trovador Jessé Nascimento, meu nobre colaborador do Letras Taquarenses, o exemplar da Coleção Terra e Céu em que participa e homenageia o egrégio trovador P. de Petrus.
É uma iniciativa da UBT para registrar os cem anos de Luiz Otávio, mas dando sequencia à bela ação, a UBT de Porto Alegre, dirigida por Flávio Roberto Stefani, decidiu homenagear também trovadores recolhidos à Academia Celestial de Letras e Artes - ACLA, e assim, criou a referida coleção, na qual um trovador vivo resgata outro já falecido.
Meu amigo Jessé Nascimento, capixaba de nascimento mas com alma carioca, milita nas barricadas literárias desde os mais tenros dias, quando aos 16 anos, seu período ginasial,  venceu o concurso de trovas do grêmio estudantil com o apoio do GBT - Grêmio Brasileiro de Trovadores, entidade precursora da UBT criada e dirigida por Rodolfo Coelho Cavalcante, que julgou as trovas.

Morou por décadas na Cidade Maravilhosa, enquanto atuava na imprensa através do Jornal do Brasil e O Dia, mas atualmente migrou para os ares de Angra dos Reis, onde sua atividade literária mantem-se latente, como delegado da UBT e membro do Liceu Angrense de Letras e Artes.
Para melhor conhecer o distinto trovador, acesse
1 - Facebook Jessé Nascimento
https://www.facebook.com/profile.php?id=100009811636182 
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2 - Letras Taquarenses
https://letrastaquarenses.blogspot.com.br/2016/12/letras-taquarenses-ano-xi-n-71-novdez.html 
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3 - Recanto das Letras
http://www.recantodasletras.com.br/autor_textos.php?id=167968 
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quarta-feira, 8 de março de 2017

Pedro Emilio -Trovador Fluminense * Antonio Cabral Filho - Rj

Pedro Emílio de Almeida e Silva - Trovador Fluminense
Nasceu em Campo Alegre, distrito de Cantagalo, no estado do Rio de Janeiro, em 09 de junho de 1936, filho de Jonas de almeida e Silva e Austrealina Silva. Cursou direito e bacharelou-se. Casou com Maria Paulina Sardenberg Silva, com quem teve 3 filhos. Trabalhou no rádio e em jornais e findou inspetor da fazenda, cargo no qual se aposentou em 1960.

Foi trovador e poeta, tendo ocupado a cadeira nº4 da Academia Fidelense de Letras, cujo patrono era Jayme Coelho. Pedro Emílio foi um baluarte dos trovadores fidelenses e um dos raros trovadores remanescentes daqueles que conviverem com Luiz Otávio, J. G. de Araujo Jorge e Aparício Fernandes.
Faleceu em São Fidélis/Rj, em 28 de março de 2013, aos 77 anos.
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Seleta de Trovas

1 - Falando de Trovas
http://falandodetrova.com.br/pedroemilio 
2 - Anotações BR
http://anotacoesbr.blogspot.com.br/2013/03/morre-pedro-emilio-silva.html 
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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Bernardino Lopes/Rio Bonito * Antonio Cabral Filho - RJ

Bernardino Lopes
Rio Bonito - RJ
Sobre B. Lopes
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Mais algo sobre
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/rio_de_janeiro/b_lopes.html
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segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Duque - Costa: Duque Costa * Antonio Cabral Filho - Rj

Hermínio Duque Estrada Costa
Organização:
Paulo Duque
Edição:
Editora Avanço
Rio de Janeiro - Rj 1983

"Explicação Necessária

O poeta DUQUE COSTA nasceu no Bairro de São Cristóvão, no Rio, em 22 de julho de 1894. Eram seus pais os professores Alfredo Antonio da Costa e Celina Caminha Duque Estrada. Fez seus primeiros estudos nos Colégios Pedro II e Militar. Ingressou muito jovem na Faculdade de Direito, em 1911 e, no 4º ano, foi eleito Diretor-Redator Chefe da tradicional revista  literária  A ÉPOCA, até hoje existente naquela faculdade. Quem quer que se disponha a pesquisar a vida literário no Rio, São Paulo e Belo Horizonte, nos idos de 1920, há de constatar a presença fulgurante de Duque Costa. Depois, o silêncio. Muito mais tarde, Andrade Muricy, em seu monumental Panorama do Movimento simbolista Brasileiro (2ª Edição, 193, 2º Volume) transcreveu os seguintes poemas de Duque Costa: Rapsódia da Hora Parada, Reveria Poética de Inverno, Balada Patética, Legenda da Beleza Nova, Elogio Exótico, Visão de Maio, O Último Noturno, O Antifauno, Taça Vazia, Sombra Ignota, Neurose de Ausência, A Tempestade e Blue Devil. Algumas delas, e outras até então inéditas, foram reunidas em livro de 1980, na 1ª Edição de O Livro Poético de Duque - costa; o livro vem com um atraso de pelo menos 50 anos, mas revela às novas gerações um dos mais estranhos e requintados poetas do Brasil, bastando lembrar que alguns de seus títulos são poemas isolados. Tendo sido póstumo o único livro que deixou, não nos é possível imaginar qual o valor real que o poeta teve na sua feitura,  quer na seleção e ordem dos poemas, quer nas variações de títulos, servindo como base os poemas que selecionou, ainda em vida, para serem publicados por Muricy em seu "PANORAMA". Na presente edição não seguimos a disposição dada à 1ª e incluímos dois poemas que ali não figuram, um deles sem título e o outro denominado Noturno, ambos porém com o mesmo tema poético. O poeta faleceu aos 22 de maio de 1977, no Rio, Bairro de Laranjeiras, que hoje possui uma praça com o seu nome.
                                                                              OS EDITORES
"
O Livro Poético de
DUQUE - COSTA

Prefácio
"
Hermínio Duque Estrada Costa
devassa a matéria do seu verbo como através de uma água-marinha cintilante. Sua poesia obedece a uma rica criatividade de imagens, ligada a uma musicalidade que exige a perene presença do espírito.  Ela evolve entre singulares parâmetros, onde se defrontam a misticidade mais recôndita  e forte implosão temperamental.  Ótica particularíssima  conduz-nos como por entre  colunatas de pura ônix e luminárias crepusculares promanadas dum luar transcendente. O caminho rebrilha com a reflexão de delicados esmaltes.

Nos seus amplos poemas derrama-se uma atmosfera outonal, muito diferente da perquisição vocabular do parnasianismo. A tessitura do seu verbo afasta-se do joalheirismo ornamental e do didatismo, basilares àquela escola. A procura de grandes sonoridades orquestrais é ausente da poesia de Duque Costa,  motivada por impulsões de trama movente da música  de câmera.

A palavra conserva-se atenta ao magismo malarmeano e ao instrumentalismo de alguns simbolista menores. A urdidura alígera da oba de Duque costa  é de uma singularidade envolvente.  A inventiva enriquece  seus versos com uma cromática inçada de achados verbais surpreendentes, acordes cuja raridade situam-no entre aqueles aos quais Ruben Dario chamou "los raros".

A virtuosidade expressional é valorizada por subitâneos jogos semânticos e, ainda, pelo uso de metáforas e aliterações.

Quando, por volta de 191, o seu poema "Legenda da Beleza Nova" apareceu, foi abundantemente parodiado pela sua apaixonada busca do frisson nouveau  baudelaireano. O verso: "Tua beleza dói o meu êxtase"  como verbo transitivado, terá impressionado mais do que um universo todo em sedas, veludos, luzes, do parnasianismo. O poeta vivia num mundo de águas opalescentes e cambiantes de irisação ácida, em que evolui um agudo erotismo imaginativo, um bizantinismo, que parecerão apenas artificiosos mas que são consequentes a um temperamento crispado e doloroso, de curtos paroxismos nervosos, sempre acicatado pela ânsia do insólito.

Duque - Costa foi, no pós - simbolismo, - o que é explicável pelo fato de ter sido parente próximo de Gonzaga Duque, expoente da crítica das belas artes - um esteticista puro. Suas pesquisas poéticas levaram-no a regiões  limítrofes da dos "harmonistas" à René Ghil, e ao experimentalismo "instrumentalista" que obteve certa  voga entre os da segunda geração simbolista europeia. Poemas como Rapsódia da Hora Parada e Balada Patética, porém principalmente O Último Noturno, Reveria Poética de Inverno e Reveria do  Outono, vão muito além das incursões pioneiras de Guerra Duval no terreno da procura do valor sonoro das palavras para a realização da "música poética" que Baudelaire preconizava e Mallarmé conduziu a uma genina magia de estrutura verbais, de um grafismo auto - suficiente.

O fenômeno estético que ele leva à área do pleno Modernismo é de um aristocratismo prestigioso, que também se acusa na forma tradicional do soneto. As suas inovações personalíssimas muito se distanciam da prosa poética  e da poesia em prosa - sendo grandemente livre, mercê da sua enucleação no terreno da legítima Poesia.

Duque - Costa não tinha ânsia de publicidade, devido a um pudor que o levou a nunca apresentar num livro sua obra. Por essa razão, o presente livro resta como um monumento criado por um poeta autêntico. Sua poética garante-lhe um relevante posto no cenário das nossas letras.

Foi com um vivo interesse que tratei de Duque - Costa - então ainda vivo -, inscrevendo-o na segunda edição  do Panorama do Movimento Simbolista Brasileiro 1973, quando ainda não conhecia o conjunto de toda sua produção literária.

Rio, janeiro de 1980
Andrade Muricy
"
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sábado, 12 de novembro de 2016

Gonçalves Crespo / Antonio Cândido * Antonio Cabral Filho - Rj

Antonio Cândido Gonçalves Crespo
Gonçalves Crespo,
poeta brasileiro em terras lusitanas
http://antoniosaraivacabralfilho.blogspot.com.br/2016/11/goncalves-crespo-antonio-candido.html 
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sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Barroso de Carvalho, desde Miracema * Antonio Cabral Filho - Rj

Barroso De Carvalho
Seu nome é Gilberto Barroso de Carvalho, e cheguei até ele via o Heli Samuel, autor do romance João Petinga. Heli usa um trecho de poema dele como epíteto no seu livro, e como eu não o conhecia, fui pesquisar, e ei-lo!
Para nosso imensa alegria, é um poeta fluminense de Miracema, terra de Heli Samuel. 
Confiram
http://www.marcellino.xpg.com.br/11.html 
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quinta-feira, 27 de outubro de 2016

João Petinga / Heli Samuel * Antonio Cabral Filho - Rj

João Petinga / Heli Samuel
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Heli Samuel, 
a considerar pelo comentário de Luiz Carlos Machado, na segunda orelha, não precisa de mais apresentação. Mas seus romances, João Petinga e Amecarim, dizem por si só da grandeza desse sujeito. Nascido no norte do estado, filho de contador, meteu a cara no Rio e foi estudar. Mudou-se para a capital e foi trabalhar na Petrobrás. Ajudou os irmãos, cuidou da mãe, e do pai a notícia que se tem está em João Petinga, um homem austero, que não dá margens para as elocubrações dos filhos em pensar por conta própria. Seus livros não alcançaram o sucesso, diga-se de passagem, merecido. E mesmo assim, Heli Samuel nunca se entregou. Foi jornalista e crítico literário, como atesta sua abordagem sobre o livro 'Medo e o segundo tempo', de Eva Bán.
Uma das linhas fortes do seu romance João Petinga é a resignação do personagem perante as coisas da vida:"É a vida, é a vida!", é uma expressão repetida exaustivamente para demonstrar o caráter do personagem e a recusa do autor em pensar dessa forma. Não vejo razão nenhuma para alguém desprezar um livro com essas características, uma vez que a chamada grande literatura não é assim considerada porque está na mídia, mas porque oferece ao leitor fatores que o envolvem existencialmente. E nisso João petinga dá show!
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Mais Heli Samuel
https://letrastaquarenses.blogspot.com.br/2016/09/eva-ban-sem-medo-nem-segundo-tempo.html 
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quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Festa Literária de Nova Friburgo * Antonio Cabral Filho - Rj

Festa Literária Friburguense 
Mobiliza Leitores Fluminenses
Convocação
De 14 a 16 de outubro, a capital europeia do Rio de Janeiro, Nova Friburgo, que respira literatura há tempos, promove o encontro de autores, leitores e editores. Ninguém pode perder essa chance de encontrar dentro da programação da feira alguma roda de trovadores, em verdadeiros desafios, no estilo dos cordelistas. Pois ela é a sede de um dos melhores festivais de trovas do Brasil, Os Jogos Florais, realizado pela UBT local. Acessem a programação completa
http://academiafriburguensedeletras.blogspot.com.br/ 
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quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Academia Duquecaxiense De Letras E Artes - ADLA * Antonio Cabral Filho - Rj

Academia Duquecaxiense de Letras e Artes - ADLA
Duque De Caxias - Rj
http://adlaonline.blogspot.com.br/ 
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ADLA Facebook
https://www.facebook.com/Academia-Duquecaxiense-de-Letras-e-Artes-306235462730229/?hc_ref=PAGES_TIMELINE
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