domingo, 31 de janeiro de 2016

O Norte Fluminense / Maria Beatriz * Antonio Cabral Filho - RJ

O Norte Fluminense
Bom Jesus De Itabapoana - Rj
*
http://onortefluminense.blogspot.com.br/2016/01/biblioteca-do-ccmb-possui-preciosidades.html 
*
Acesse e confira. São duas preciosidades: A primeira, O Norte Fluminense, fundado por Ésio Martins Bastos em 25 de Dezembro de 1946 e dirigido por Luciano Augusto Bastos no período 2008-2011. E-mail: onortefluminense@hotmail.com. E a segunda, a Revista Literária A Folha, de Campos dos Goytacazes divulgada pelo primeiro. 

Cabe ressaltar que não teríamos o prazer em tomar contato com estas publicações se não pudéssemos contar com a percuciente atuação da escritora Maria Beatriz, criadora e dirigente do 
Centro Cultural Maria Beatriz 

https://plus.google.com/+CentroCulturalMariaBeatriz/posts 

, de Laje do Muriaé - Rj, à frente do qual vem realizando vasto trabalho de pesquisa e divulgação da cultura fluminense. 

*

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Prêmio Maria José Maldonado De Literatura 2016 * Antonio Cabral Filho - Rj

Prêmio Maria José Maldonado

De Literatura 2016
*

09/01/2016 18:18h

A Academia Volta-redondense de Letras (AVL) tem a honra de anunciar que  se encontram abertas as inscrições para o Prêmio Maria José Maldonado de Literatura 2016.

Trata-se de um prêmio literário de abrangência nacional em que esperamos o congraçamento entre autores de todo país e, sobretudo, um espaço para a participação ativa de autores da região.

Os escritores podem concorrer nas categorias Poesia e Contos.

Os textos premiados (15 em cada categoria) serão publicados pela AVL em uma antologia digital, com ISBN.

Serão também eleitos os "Destaques Sul Fluminenses", fazendo distinção aos autores da região que se destacarem no certame.

As inscrições vão até 30 de Abril de 2016 e serão feitas por e-mail.

Veja o edital completo aqui

Qualquer dúvida, escrevam para concursos@avl.org.br 

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Notícias Do Postal Clube * Antonio Cabral Filho - RJ

Notícias Do Postal Clube
&
***
Recebi ontem o cartão de FELIZ ANO NOVO do Postal Clube, enviado pela gentil Araci Barreto. Não fosse o detalhe, eu não estaria aqui comentando, preocupado, pois estou habituado pela nossa cultura cristã a receber "boas novas" anunciando o nascimento, a chegada, o aparecimento de uma nova era, de um novo tempo, de uma nova persona etc, mas Araci Barreto é tão sutil que anuncia uma "morte" com a mesma destreza de quem apresenta um troféu. 

Vejamos o cartão. Leiamos-lo. Destaquem "A partir de 2016... Vida Nova!" Tinha que ser Araci Barreto! Eu ainda estou sob o impacto da chamada. Parece ironia, mas não é. Araci Barreto é assim mesmo: surpreendente. Descobri isso através de seus textos. Ela consegue sair do sério para o irônico numa vírgula, com uma fineza de lâmina.

Mas o acirramento "cirrótico" da crise que se abate sobre o Brasil não atinge somente o consumo do povão. Não. Atinge também as nossas atividades culturais. São inúmeros os saraus que tiveram seu público minguado, os lançamentos reduzidos a amigos dos autores e seus editores de olho na dívida da edição do livro, seguidos de alguns fãs um tanto fanáticos para darem o ar da graça no evento com suas neuro-performances. E não se reduz a isso. Muitos fanzines, como o Letras Taquarenses, são retraídos a seis ou oito edições por ano devido a esses fatores, além da resposta do respectivo público. 

No caso do Postal Clube, a coisa é mais séria, pois Araci Barreto é sua idealizadora, fundadora e única dirigente, contando apenas com a participação direta de familiares e algum apoio financeiro vindo dos associados. Fora disso, apenas a boa vontade de alguns "caraboladores", como o insigne aqui, que divulga com a ajuda das muletas, "linguageiras e publicitáras". Para termos uma ideia mais ajustada dessa situação, esse ano de 2015 não deu condições de lançarmos a 17ª Antologia do Postal Clube. Todos sabemos da dedicação e  esforços dispendidos por Araci Barreto, e sabemos também quão doloroso é receber de volta a importância depositada para edição do livro. Simplesmente triste!

Agora, voltem ao cartão, destaquem "O Postal Clube estará apenas na internet". Ou seja, morreu O Jornalzinho! Não teremos mais sobre a mesa o monte de Jornalzinhos que tenho agora. Isto se deve a quê? Respondo que aos tempos modernos. Ou seja, grande parte de nossos escritores, amadores e profissionais, aderiu "de cara!", aos meios de comunicação virtuais, sacrificando o IMPRESSO. Crasso erro! Precisamos entender que uma coisa complementa a outra. Hoje, o IMPRESSO representa uma forma documental da sua obra publicada, e não mais aquela velha fantasia de que a quantidade de exemplares publicados, vendidos ou não, é que faz a diferença. Isso acabou. Com a entrada em campo da mídia virtual, quem souber explorar uma forma aliada à outra, estará fazendo o uso correto dos poderes da mídia, e aquele que se restringir a uma forma ou à outra, infelizmente, não sabe o que está perdendo.

Recentemente, brinquei com Ilma Fontes sobre as necessidades de implementação do site do Jornal O Capital, e ela colocou-me a par dos problemas por ela enfrentados, sobretudo no campo do gerenciamento, concluindo que não abria mão da mídia impressa. Ela está errada? Não! Seja o jornal, o livro ou a revista "impressos" que chegar à nossa residência, ficará ali, como que largadas, até que um parente, um amigo ou uma visita desavisada, meta a mão, pegue, leia e trave contato, participando ou não, mas tornando-se alguém que conhece aquele produto. E a mídia virtual? Sem dúvida que os gurus comunicólogos dirão "È o futuro!". Claro! Só o futuro, mais nada. Pois quem não tiver aptidão para lidar com isso, estará excluído. Excluído e simplesmente. Até por que uma matéria na internet depende de quem saiba buscá-la. 

Porém, o encerramento d'O Jornalzinho, órgão informativo do Postal Clube, com edições bimestrais, às vezes até mais, não representa apenas o saldo de tudo que disse acima. É muito mais. E muito mais porque o trabalho editorial, a tarefa de fazer uma publicação, por mais humilde que seja, sempre leva alguém a uma solidão, uma solidão de um tipo diferente, que é a solidão das decisões. Por que publicar a e não b, por que privilegiar um segmento dentro daquilo que buscamos focalizar, por que fazemos opções, às vezes caras, por que seguirmos uma tendência e não outra ou todas?... Simplesmente porque não somos "maria-vai-com-as-outras". Porque temos escolhas, posturas, personalidade e disposição para "pagarmos pra ver!". Ou seja, somos GENTE. E Araci Barreto demonstra, com esses vinte e seis anos de atividade do Postal Clube, que verve não se pega emprestada, não se aluga nem dá pra "fazer de conta". E quem foi divulgado por Araci Barreto n'O Jornalzinho sabe do que estou falando, sabe que fechou-se mais uma porta para seu talento e todos sabemos quão isso é doloroso. Por exemplo, todos estamos sentindo a ausência d'O Patusco, editado em Caucaia - CE, pelo escritor cearense João Batista Serra, que por motivos de saúde, está dando um tempo. 

Bom, acho que disse o que pretendia sobre esse mal-estar causado pelo fim d'O Jornalzinho. E agora sinto-me à vontade para dizer aquilo que pretendia: convidar todos os escritores, poetas ou não, a fazerem-se ativos, presentes, parte real dos empreendimentos literários em que participem e encerrem essa coisa de "ficar na aba..."
*